A comunidade médica e os veículos de comunicação cumprem, com excelência, seu papel de divulgar o coro da Organização Mundial de Saúde em prol do aleitamento materno exclusivo, por livre demanda, até os seis meses de vida da criança. Infelizmente, “apenas 20% dos bebês continuam mamando ao final do primeiro semestre”, lamenta o neonatologista Paulo Pachi, professor da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. Uma série de fatores deve colaborar para a viabilização do objetivo preconizado pela OMS: uma produção de leite adequada, a pega correta da mama pelo recém-nascido e a disponibilidade da mãe, entre outros.
Justamente para assegurar esse conjunto de condições favoráveis, alguns dos mais renomados especialistas do país se reuniram para divulgar informações que facilitarão o momento de dar o peito, proporcionando vínculo, tranquilidade, saúde e prazer à mamãe e ao bebê. De cara, Paulo Pachi disparou uma série de argumentos irrefutáveis para convecê-la, de vez, a se comprometer com esse ato de amor: “O leite materno carrega anticorpos que previnem infecções comuns, diminuindo o risco de mortalidade infantil”, garante. “Também há evidências de que o alimento melhore a capacidade cognitiva, reduza a incidência de doenças crônicas, além de proporcionar nutrição na medida certa, o que derruba os riscos de obesidade”, completa.
A mulher também sai ganhando, ao amamentar. “O procedimento favorece a involução do útero, o retorno ao peso anterior ao da gravidez, previne sangramentos no pós-parto, câncer de mama e de ovário”, avisa Paulo Pachi. Sem contar que induz a produção de endorfinas pelo cérebro, substâncias por trás do relaxamento e do bem-estar e confere efeito contraceptivo natural. Isso porque a prolactina, hormônio que estimula a fabricação do leite, inibe o processo de ovulação, dando uma pausa na fertilidade. Para que mãe e filho consigam desfrutar de tantos benefícios, é necessário adotar alguns métodos, que você confere, a seguir.
Para um início bem-sucedido
Nunca é demais reforçar que o aleitamento deve ocorrer sob livre demanda, sem limite de tempo de mamada e frequência. Já na primeira hora de vida, é importante que o recém-nascido seja colocado no seio da mãe, para se habituar à sucção e estimular a produção de leite. “Os primeiros 14 dias são cruciais porque determinam o aprendizado da mãe e da criança”, diz Pachi. Por isso, ele alerta que suplementos, assim como bicos e mamadeiras, devem ser evitados, porque favorecem o desmame precoce. Uma boa orientação sobre técnicas de amamentação, ainda na maternidade, também é indispensável. Outros truques tornam esse momento mais confortável e aumentam as probabilidades de o pequeno ficar bem nutrido e satisfeito:
- Evite agasalhar demais o bebê. O excesso de calor pode incomodá-lo, na hora de sugar o seio;
- A mãe deve permanecer sentada, em posição confortável, com o corpo do bebê voltado para ela, tórax com tórax;
- Assegure-se de que o corpo e a cabeça do pequeno estejam alinhados e que a mão inferior dele fique apoiada na sua cintura;
- Segure a mama com a mão, em formato da letra C;
- Estimule o lábio inferior do bebê com o mamilo, para que ele abra a boca e abaixe a língua;
- Certifique-se de que a criança abocanhou o mamilo e que a aréola não esteja aparente;
- O queixo do pequeno deve tocar a mama, seus lábios devem permanecer curvados para fora, em formato de “peixinho”;
- Procure beber cerca de 3 a 4 litros de água por dia. O líquido é a matéria-prima para a fabricação do leite.
Tem alguma coisa errada...
A enfermeira neonatologista Luciane Santos, da Pro Matre, alerta para alguns indícios de que a amamentação não está fluindo como deveria. “Quando as bochechas do bebê formam covinhas ou ele emite ruídos durante a sucção e a deglutição, é sinal de que a pega não está correta”, avisa. “Mamas deformadas ou esticadas durante o aleitamento, dor, estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas nos mamilos também merecem atenção”, continua. Para evitar traumas na mama, Luciane ensina que não é indicado interromper a mamada bruscamente. “Posicione seu dedinho no canto da boca do bebê, para que ele solte o seio naturalmente”.
O momento da separação
Chegou a hora de tocar em um assunto que tira o sono de muitas mamães: o fim da licença-maternidade. Por mais doloroso que pareça se afastar do bebê, esse momento não precisa ser carregado de traumas e sofrimento. Basta fazer um bom planejamento. “É essencial que a mulher tome todas as decisões em conjunto com o marido. Se o bebê vai ficar com a avó, com uma babá, na creche....”, aconselha a psicóloga Salete Arouca, de São Paulo. Uma adaptação gradativa, segundo ela, também ajuda a aplacar a insegurança e a ansiedade. “Antes de voltar a trabalhar, escolha alguns dias para dar uma saidinha e deixar o pequeno com o cuidador, retorne, e vá aumentando o período de separação”, sugere. É importante que a mãe se sinta segura, para que ela não transmita nenhuma apreensão ao filho, capaz de captar seu estado emocional. Por fim, organize, com antecedência, os horários das mamadas e das retiradas de leite.
Estoque de leite
Para armazená-lo, a ordenha pode ser manual ou elétrica. Só é necessário seguir, à risca, algumas precauções, para manter a qualidade do alimento.
- Mantenha o leite na geladeira por, no máximo, 12 horas;
- No freezer, ele pode ser armazenado por 15 dias;
- O aquecimento deve ser feito em banho maria, sem ferver, pois o processo faz com que perca suas propriedades.
Depois de longos nove meses de espera, o bebê chegou. Juntamente com ele, nasce uma porção de questionamentos sobre o principal cuidado com o pequeno nessa fase: a alimentação. Para esclarecer todos eles, reunimos um time de experts em aleitamento materno. Leia nosso dossiê e seja você também uma especialista no assunto:
1. Qual a dieta mais recomendada durante a amamentação?
Não existe um cardápio pré-determinado. O ideal é que a mãe se alimente da maneira mais saudável possível, dedicando especial atenção aos líquidos. "A mulher costuma sentir muita sede nessa fase porque a água é matéria-prima para a fabricação do leite", explica o pediatra Luciano Borges, vice-presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Outra dica é fazer várias refeições balanceadas ao longo do dia. "O bebê rouba os nutrientes da mãe e, por isso, o organismo dela deve estar o mais equilibrado possível", informa o nutrólogo e pediatra Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Os especialistas concordam: comer cinco ou seis vezes ao dia e investir em frutas e fibras, além de não abusar dos doces, é um ótimo caminho.
2. Existem restrições alimentares? O que não devo comer?
A princípio, não há alimento proibido para a nutriz - nome dado à mãe que amamenta. Se houver alguma reação negativa do bebê em aleitamento materno exclusivo, aí, sim, pode-se suspeitar de sensibilidade ou alergia alimentar a alguma substância que a mulher tenha ingerido.
Segundo Ary Lopes, os campeões nesse processo são: leite de vaca, castanhas (como o amendoim), frutos do mar e carne de porco. Antes de pensar em eliminar os itens do cardápio, é preciso que o médico constate a ligação entre eles e as cólicas do bebê.
O álcool deve ser evitado. A substância pode dificultar a absorção de nutrientes pela mãe, além de ser absorvido pela criança através do leite materno. Já fontes de cafeína precisam ser consumidas com moderação. "O recomendado são até duas xícaras de café por dia", orienta o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Segundo o médico, não se sabe se a substância é prejudicial aos pequenos. Por isso, o melhor é não abusar.
3. Posso fazer regime durante a amamentação para diminuir as medidas?
Cortar calorias é perigoso, já que o organismo precisa de muita energia para produzir o leite materno. "Dietas rigorosas nessa fase podem implicar em perda de massa magra, ou seja, músculos e energia", explica o nutrólogo Ary Lopes. Para alimentar o seu bebê, estima-se que as mulheres precisam de 20% a mais de calorias do que as necessárias em outra fase da vida. Isso significa o total médio de 2,4 mil calorias diárias. Portanto, não se preocupe: invista em uma alimentação saudável e o ato de amamentar fará você voltar ao seu peso normal gradualmente.
4. Não estou voltando ao meu peso. Como emagrecer?
Basta aliar a dieta saudável aos exercícios físicos. Entre 30 a 40 dias depois do nascimento do bebê, você pode começar a caminhar cerca de uma hora e meia por dia. Mas mantenha seu médico informado sobre as atividades que pratica. "Depois de três meses, a mãe já está liberada para fazer esportes normalmente. Se for atleta, pode voltar aos treinos. Caso esteja iniciando, é melhor optar por atividades aeróbicas, como a caminhada", explica Ary Lopes. O especialista enfatiza que o gasto calórico durante a amamentação é bem alto, daí a necessidade de se alimentar corretamente.
5. Adoçantes e outros alimentos light e diet estão liberados?
Não existe consenso sobre os malefícios desses produtos para a saúde da criança. Porém, como diversas pesquisas apontam nessa direção, a recomendação dos médicos é fazer um uso leve ou moderado das substâncias. "Elas não são saudáveis. O melhor é usar açúcar mesmo, mas em menor quantidade", aconselha o pediatra Luciano Borges. O nutrólogo Celso Cukier lembra que 1 grama de açúcar tem apenas 4 calorias.
Se mesmo assim a mãe quiser fazer uso de adoçantes, o ideal é que não passe de dois envelopes por dia (ou duas colheres de café, se for pó, ou dez gotas, se for adoçante líquido). Os produtos light e diet também não devem ser consumidos à vontade. "Como são utilizadas moléculas químicas para produzir o sabor adocicado, podem não fazer bem para o organismo", explica Celso. Ary Lopes resume a orientação: "Durante o aleitamento, não é hora de contar calorias, e sim selecionar melhor os alimentos".
6. E os remédios? Devo manter as mesmas restrições da gravidez?
Durante a amamentação, vários medicamentos estão liberados. Para ter certeza do que você pode ou não pode tomar, é essencial consultar o médico. No pós-parto, assim como em qualquer fase de vida, a automedicação nunca deve ser praticada.
7. Posso tomar pílula anticoncepcional?
Apenas as que não contêm estrógeno em sua composição. "Acredita-se que esse hormônio feminino possa chegar ao bebê pelo leite, o que causaria o desequilíbrio hormonal na criança", explica o obstetra e ginecologista Luiz Fernando Leite, do Complexo Santa Joana/Pro Matre, em São Paulo. Para as mulheres que amamentam, o médico recomenda pílulas de progesterona, anticoncepcionais injetáveis, subcutâneos ou DIU. "Esse último só pode ser colocado 50 ou 60 dias após o parto", esclarece Leite.
8. É possível engravidar durante a fase de amamentação?
Sim. Por isso a importância de utilizar algum método anticoncepcional caso outro bebê não esteja nos planos do casal tão a curto prazo. "A prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite no organismo feminino, inibe a gravidez, mas não se sabe até que ponto", explica o obstetra Luiz Fernando Leite. Segundo o médico, é importante dar início ao uso de algum contraceptivo cerca de 30 ou 40 dias após o nascimento do bebê.
9. Por quanto tempo deve-se amamentar a criança?
A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva por seis meses. O pediatra Luciano Borges ressalta que mesmo as mães que voltam ao trabalho antes desse tempo podem continuar alimentando o bebê só com o leite do peito. "É possível ordenhar o leite e, durante o período em que a mulher estiver fora, pedir para alguém dar o líquido à criança utilizando um copo específico para esse fim", diz. O especialista alerta para que se mantenha o pequeno longe de mamadeiras - mais fácil para o bebê sugar, ela tende a desestimular a amamentação direta no peito.
Após os seis meses, o Ministério da Saúde recomenda que o leite materno continue sendo oferecido em parceria com a alimentação complementar. Isso pode se estender até os 2 anos de idade ou mais. Borges ressalta ainda que a introdução de novos alimentos provoca a diminuição gradual no número de mamadas ao longo do dia. Assim, naturalmente, acontece o desmame.
10. Meu bebê só quer o peito, embora já esteja na idade de comer outros alimentos. O que faço?
Essa situação é bastante comum. "Uma boa tática é passar para o pai ou outra pessoa próxima a função de alimentar a criança, pois ela tende a associar a mãe com a amamentação, recusando outro alimento", explica o pediatra Luciano Borges. Insista até o bebê aprender a comer. Para isso, vale conversar com a criança e estipular horários de mamar e horários de comer a papinha, a sopa... "É uma estratégia eficiente, inclusive, para educar e estabelecer limites à criança", explica a consultora de amamentação Lívia Teixeira, do Consultório de Aleitamento Materno, em Salvador.
11. Prótese de silicone nos seios atrapalha o aleitamento?
Em geral, as próteses não interferem nesse processo porque são colocadas abaixo da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral. Nessa posição, não influenciam a produção de leite.Para Luciano Borges, no entanto, quando a quantidade de silicone é muito grande e desproporcional ao peito, é possível, sim, haver problemas. O especialista Ary Lopes concorda: "Por causa da cirurgia, a anatomia e a pressão dos dutos que irrigam as mamas podem ser alteradas", explica. Algo semelhante pode acontecer nas cirurgias redutoras de seios. "Se o tecido mamário for lesionado, a produção de leite sofrerá as consequências", afirma Luciano Borges.
12. Como fazer o bebê arrotar? Existe algum problema se isso não acontecer?
Após a mamada, a mãe deve segurar a criança no colo e deixar o corpo dela o mais em pé possível, com a cabecinha apoiada no ombro, por cerca de dez minutos. "Vale dar os clássicos tapinhas nas costas para agilizar o processo", recomenda Ary Lopes. O arroto é provocado pela ingestão de ar durante a sucção feita pelo bebê. Assim, se ele pegar o peito de maneira correta e mamar bem, é possível que não arrote. "Isso não deve ser motivo de preocupação para os pais", acalma o vice-presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciano Borges.
13. Quanto tempo deve durar cada mamada? Qual o intervalo ideal entre elas?
Varia muito de criança para criança, pois cada uma tem o seu jeito próprio de se alimentar. Ary Lopes estima que cerca de dez minutos em cada peito são mais do que suficientes - mas nos primeiros dias, quando o hábito começa a ser estabelecido, o tempo pode ser bem maior.
Vale explicar ainda que a duração da mamada não tem a ver com a quantidade de leite ingerido, já que a eficiência da sucção também é variável. Segundo Luciano Borges, do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, o importante é prestar atenção no intervalo entre as mamadas. Ele costuma ser de duas a quatro horas. "Se passar disso, é preocupante. Informe o médico", diz.
14. É aconselhável acordar o bebê para mamar durante a madrugada?
Se você faz parte do time das sortudas que, em vez de ter o sono interrompido pelo pequeno, estão em dúvida se devem ou não despertá-lo para dar leite no meio da noite, os médicos recomendam que se fique tranquila. "Quando o bebê está bem e ganhando peso normalmente, não há a necessidade de acordá-lo", explica Luciano Borges. Ary Lopes concorda.
15. Como saber se a criança mamou o suficiente?
A única maneira de ter certeza é verificar o ganho de peso nas consultas pediátricas. "Para ter uma ideia se o pequeno está satisfeito, preste atenção nas pistas dadas por ele: logo após mamar, deve estar bem relaxado e tranquilo. Além disso, a quantidade de xixi feita ao longo do dia deve ser suficiente para seis fraldas", explica a consultora em amamentação Lívia Teixeira, do Consultório de Aleitamento Materno, de Salvador.
16. O que posso comer ou fazer para aumentar a quantidade de leite?
Não existe um alimento que cumpra essa função. O maior estímulo para a produção de leite é a própria sucção do bebê. Além disso, você deve ingerir bastante água - uma matéria-prima essencial a esse processo. "É importante esvaziar o peito para que a produção não pare. Então, se o bebê não mamar todo o leite disponível, ordenhe as mamas até ficarem vazias", alerta Lívia Teixeira.
17. Como esvazio as mamas?
Coloque o dedo indicador e o polegar na linha da auréola e empurre a mama em direção ao tórax, fazendo um movimento como se quisesse aproximar os dois dedos. "Desse jeito, pressionam-se os dutos e o leite sai", explica Lívia Teixeira. Existem acessórios que também fazem esse trabalho, mas Luciano Borges alerta: "É preciso muito cuidado com os ordenhadores mecânicos, pois alguns modelos podem causar problemas, como fissuras nos seios". A técnica pode ser aplicada antes da amamentação para deixar as mamas mais flexíveis e ao longo do dia, quando a mãe sentir que os seios cheios estão provocando dor.
18. Quando o leite acaba, a produção está encerrada de vez?
Primeiro, é preciso derrubar um mito: o leite não acaba. O que acontece muitas vezes, segundo Luciano Borges, é que a falta de estímulo para a amamentação bloqueia a produção do líquido. "Um trauma psicológico que afete a mulher ou simplesmente a ausência de sucção do bebê, devido à introdução de mamadeira, por exemplo, são algumas das causas mais comuns", diz. Mas isso pode ser revertido.
Para que as mamas voltem à ativa, nada melhor que o estímulo do próprio bebê. "As mães só não podem confundir leite secando com uma diminuição da produção, que é normal e significa apenas que mãe e bebê estão entrando em equilíbrio, ou seja, ela produz apenas a quantidade de que ele necessita", explica o pediatra. Se a mãe continuar insegura ou o problema não for normalizado em curto espaço de tempo, é bom consultar o médico.
19. Posso dar água ao bebê que está no aleitamento materno exclusivo?
Não. O leite materno já contém água suficiente em sua composição para hidratar o pequeno. "Esse é o alimento mais completo que existe. Não é preciso oferecer mais nada à criança durante os seus seis primeiros meses de vida", explica Ary Lopes.
20. Meu filho sempre engasga. É normal?
"Isso pode ser sinal de que o bebê não está mamando corretamente", aponta Luciano Borges. "Ou que o leite esteja saindo com muita força." Nesse caso, o jeito é tirar a criança do peito, limpá-la e voltar quando a respiração do pequeno estiver normal. "Não há motivo para se preocupar", diz Borges. Para saber se a causa do engasgo é a mamada incorreta, cheque alguns pontos.
A criança deve ficar bem de frente para as mamas, com a cabeça e o tronco alinhados, as nádegas apoiadas, o queixo tocando o seio, a boca bem aberta e o lábio inferior voltado para fora. "Certifique-se de que a auréola do seio está mais visível acima da boca do bebê do que abaixo. Olhe também para as bochechas do pequeno - que devem estar arredondadas - e preste atenção se há algum barulho além do da deglutição", aconselha Lívia Teixeira.